sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PMN pede a suspensão de Rubypor seis meses







Dois dias depois de este blog abordar o fato de que o Partido da Mobilização Nacional (PMN)ainda não havia apresentado relatório sobre a sindicância contra o vereador de Sorocaba Emílio Souza de Oliveira, o Ruby, flagrado, em setembro de 2009, dirigindo alcoolizado, praticando racha e ainda tentando dar uma 'carteirada' nos PMs que o flagraram, o Diretório Estadual da silga enfim se manifestou. Ruby tem 15 dias para apresentar defesa contra um ofício encaminhado pelo Diretório Estadual do Partido da Mobilização Nacional (PMN), que pede a suspensão de suas atividades partidárias por um período de seis meses.




O ofício foi recebido pelo presidente da Casa, vereador Mário Marte Marinho Júnior (PPS), na quarta-feira passada, que encaminhou, ontem, à Justiça Eleitoral cópia do despacho proferido pela Comissão de Ética do PMN. Com essa decisão, Marinho Marte comunicou os vereadores Benedito Oleriano de Jesus e Luís Santos, que compõem a bancada do PMN, para que o vereador Ruby seja substituído na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos à qual foi nomeado, bem como na vice-liderança do partido. No parecer da assessoria jurídica da Câmara, é feita a distinção entre atividades partidária e parlamentar, ou seja, na primeira ele perde o direito de participar das comissões permanentes e da posição de líder ou vice-líder do PMN, já na segunda condição, ele poderia, até, perder o mandato e ser substituído por seu suplente à vaga de vereador.
Ontem, o advogado de defesa de Ruby, José Cabral da Silva Dias, informou que está preparando a defesa do vereador para protocolá-la junto ao partido, alegando que a própria Câmara já absolveu Ruby e arquivou processo iniciado por uma comissão especial que apurava possível quebra de decoro parlamentar. De acordo com Cabral, se a própria comissão, que é da Casa, não condenou o vereador por que, então, o partido quer puni-lo. O parlamentar, que não quis comentar sobre o ofício do PMN estadual com os jornalistas, dizia pelos bastidores que estava sendo perseguido e que tomaria providências com relação ao tal complô.
Quanto à questão criminal, que apurará se o vereador dirigia alcoolizado, tirava racha e que passou no sinal vermelho, o advogado afirmou que o processo penal transcorre normalmente, porém, esta ação não impede que Ruby exerça as suas funções parlamentares. Cabral deixou claro, também, que só está fazendo a defesa do vereador junto ao PMN e que não o defende no processo criminal.
Vale lembrar quena Câmara a a comissão especial decidiu, em dezembro passado, arquivar o processo sob as alegações de que não se deveria deixar acumular questões antigas para a nova mesa diretora e que o caso já havia sido extremamente exposto à mídia de maneira negativa, e, caso mantivesse a comissão especial, o vereador poderia ser duplamente punido. Assim, os membros da comissão - vereadores Anselmo Rolim Neto (PP), o presidente, Paulo Francisco Mendes (PSDB), o relator, e José Geraldo Reis Viana (PV) -, com a anuência da antiga mesa diretora, mandaram o processo para o escaninho morto.




*** Vamos aguardar para ver o resultado, na expectativa de que tudo não acabe em pizza, como ocorreu no Legislativo sorocabano. *****

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