sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quentinhas do dia

Cassola X Hamilton
O ex-prefeito de Votorantim, Jair Cassola, sinalizou que deverá se lançar candidato estadual pelo PDT. A notícia causou mal-estar no Paço votorantinense, já que toda a administração “trabalha” na campanha para a reeleição do deputado Hamilton Pereira (PT) e contava com o apoio de Cassola.
Até porque, Cassola, enquanto prefeito “trabalhou” na campanha passada, quando Pivetta se lançou candidato a deputado federal, numa dobradinha com Hamiton Pereira.
Para alguns integrantes do próprio PT, a enevtual pré-candidatura de Cassola é entendida como uma medida de força com Pivetta, visando às eleições municipais de 2012. Será? O tempo é o senhor da razão, como sempre diz o vereador e prefeito em exercício de Sorocaba, Marinho Marte (PPS)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Maluf e suas perólas

O deputado federal Paulo Maluf (PP) esteve em Sorocaba e visitou a redação do Jornal Cruzeiro do Sul.
* Como de costume, fez questão comprimentar cada um dos profissionais. Às jornalistas, não esqueceu dos beijinhos e afagos.
* Lembrou que durante a viagem a Sorocaba passou pela rodovia SP-75, a "Castelinho", e disparou: "Essa rodovia é mais uma obra de Paulo Maluf".
* Usou, descaradamente, o banheiro femenino. Isso mesmo diante de uma placa indicativa no centro da porta e ainda na frente de sua comitiva, que incluiu diversas mulheres.
* Disse não se considerar um 'gato ensaboado'
* Ao me cumprimentar olhou bem para mim e foi taxativo: "Nossa você é a cara do Geraldo Alckmin".
Bem, será? Vejamos abaixo:

Veja uma entrevista exclusiva com a senadora e pré-candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva


Manter a economia e adotar visão estratégica
* Marcelo Andrade
* Maíra Fernandes
* Eugênio Araújo

Marina Silva não só prega a sustentabilidade como tenta, ela mesma, ser a expressão da política sustentável - que constrói sem atirar nos adversários, que reconhece de público o mérito de políticas públicas corretas, independente da coloração do partido ou do concorrente. Por isso, ao ser questionada se manterá o tripé da atual política econômica (Metas de inflação, Superávit primário e Câmbio flexível) não deixa dúvidas. ‘Nós vamos integrar as conquistas dos últimos 16 anos‘.
Ou seja, com única frase reconhece os méritos da gestão do PSDB (Fernando Henrique) e do PT (Lula) à testa da Presidência da República. E quanto ao perfil para o próximo presidente do País, é categórica: ‘A gente não precisa de um gerente para o Brasil. Precisa de uma visão estratégica‘.
De passagem por Sorocaba, na última quinta-feira, a figura brasileira mais respeitada no Exterior quando se trata de questões ambientais (e ex-ministra de Luiz Inácio Lula da Silva), concedeu entrevista ao Cruzeiro do Sul - integrado à Rede APJ de Jornais, que aglutina os 14 principais periódicos do Estado de São Paulo. Reúne em torno de 400 mil exemplares aos domingos, com cerca de 1,2 milhão de leitores - no mais expressivo Colégio Eleitoral do Brasil.
A seguir, a íntegra da entrevista.


Cruzeiro do Sul - Senadora, a senhora imagina constituir um PAC com características ambientais no país, que preconize um avanço e economia sustentáveis?
Marina Silva - Eu digo que ele (PAC) não é um programa, ele é uma junção de grandes obras, voltadas para infraestrutura, a maior parte delas legítima, importante para o Brasil. Mas é uma colagem de obras, com o gerenciamento dessas obras. O primeiro passo é transformar em um programa pensando nos próximos quatro, cinco, seis, dez, vinte, trinta anos, de acordo com aquilo que são as perspectivas de desenvolvimento e crescimento do país. E, obviamente que pensando com critério de sustentabilidade. Um PAC sustentável As ações do PAC, todas, devem ser feitas considerando a sustentabilidade; não é errado buscar a energia de hidroeletricidade e infraestrutura logística, nada disso, mas com o devido cuidado com os nossos recursos naturais.
Cruzeiro do Sul - A última pesquisa Sensus apontou empate técnico entre Serra (32,7%) e Dilma (32,4%). Ciro Gomes teria 10,1% e a senhora 8,1%. Como a senhora avalia esse quarto lugar esse porcentual? O PSDB entrou com representação contra a pesquisa, com a justificativa seria que ela foi publicada antes do prazo estipulado por lei.
Marina Silva - Vejo ainda como um processo inicial. Nós estamos apenas no início dessa jornada e obviamente para nós do Partido Verde em cinco meses já estarmos com 8,1% é muito relevante. Eu digo que isso é uma boa plataforma de lançamento, porque as outras candidaturas já estavam postas desde sempre, e a nossa está a cinco meses. Se consideramos que tivemos Natal, final de ano e carnaval, dá no máximo uns quatro meses; então isso é muito relevante. O eleitor, o cidadão terá ainda um bom tempo para conhecer as propostas, avaliar... interagir com os candidatos. Se eu fosse me acovardar diante dos números eu nunca teria feito nada na vida. Porque a primeira vez que eu sai para o Senado eu tinha 3% e meu concorrente 65%. Quando eu terminei estava com 65% e ele ficou em segundo lugar. Então, você não pode entregar o jogo antes de jogar.
Cruzeiro do Sul - Há quem considere que a eleição deste ano será plebiscitaria por conta da comparação entre os governos FHC e Lula. Qual será, na sua avaliação, de fato, a pauta, a agenda deste processo?
Marina Silva - A primeira tentativa era essa, que fosse apenas uma eleição plebiscitaria e o povo deveria fazer um plebiscito entre o currículo da Dilma e do Serra. Primeiro, na eleição entre Lula e FHC o que levavam em conta era o passado político dos dois; agora com Serra e Dilma é currículo. Somos mais que currículos. Discutindo passado...currículo, não vamos a lugar algum. Precisa-se é de visão estratégica.
E eu já disse que o movimento do PV tirou essa ideia do plebiscito e estabeleceu a ideia de um processo político. O plebiscito é desrespeitoso com a sociedade; o processo político dá a ela o direito maior de escolha. Um outro movimento que estava na conjuntura é de que seria um embate e eu espero que seja um debate; do que é melhor para o Brasil; do que é melhor para o nosso futuro.
E uma outra questão tem a ver com o próprio conteúdo dessa disputa, que eu espero que seja em torno de propostas. Foi feito já um ensaio de ficar reeditando aquela coisa do medo. Toda hora que tem uma eleição, alguns inventam coisas para assustar a sociedade. Esse país não precisa votar por medo; tem que votar por esperança. Já estão começando a dizer, “cuidado com os entreguistas”; “cuidado com os que querem dividir o país entre ricos e pobres e norte e sul”; o Brasil que venceu o medo não vai participar em 2010, em pleno século 21, com tantos problemas para serem resolvidos e com tantas conquistas já adquiridas, como a democracia, para serem preservadas, com base no medo. Devem fazer essa disputa com base na esperança.
Cruzeiro do Sul - A figura do vice parece ter assumido importância maior nesta eleição. O PT estuda se aliar ao PMDB e o PSDB acena compor com o DEM, desgastado por conta do mensalão do Distrito Federal. Como o PV vai tratar essa questão? A senhora já teria um nome para compor a chapa?
Marina Silva - Nós estamos num processo de discussão dentro do Partido Verde. Graça a Deus temos o Fábio Feldman, para disputar o governo do Estado (SP) e Ricardo Young, que é fundador do Instituto Ethos, para senador. Estamos fazendo uma grande discussão em torno do nome do empresário Guilherme Leal, co-presidente da Natura para ser meu vice. Se dispôs a se filiar junto comigo e agora está num processo de amadurecimento político, juntamente com sua família, seus sócios. Eu acredito que ele aceite esse desafio.
Cruzeiro do Sul - A senhora deu prazo para ele pensar?
Marina Silva - Não estamos dentro do prazo. Isso só faz que o nosso desejo que ele seja o vice aumente. Eu o admiro muito.
Cruzeiro do Sul - O candidato José Serra diz que Dilma não está preparada para governar; já Dilma diz que Serra é o pior que poderia acontecer ao país. A senhora não acha que os dois têm razão?
Marina Silva - Olha eu prefiro achar que para governar o Brasil é preciso muito mais que uma pessoa individualmente. Você tem que saber qual é o rumo que o país tem que tomar; quais pessoas estão ao lado do candidato; tem que ter visão estratégica; e quando isso se expressar, tanto pelas ideias quanto pelo exemplo de vida, pelo compromisso, aí você tem o preparo para ser o presidente da República. A gente não precisa de um gerente para o Brasil. A gente precisa de visão estratégica para o Brasil. Só foi possível o Plano Real porque o presidente Fernando Henrique Cardoso não era um gerentão. Ele era um estrategista, um homem de visão. As políticas sociais do presidente Lula, com a eficiência que tem, só foram possíveis porque ele não foi um gerente; Aliás ele era acusado de não ser um gerente. Ele teve visão estratégica, que nesse país não se poderia permitir que as pessoas não tivessem se quer um prato de comida para comer com sua família. O preparo para governar o Brasil diz respeito a ter uma visão estratégica. Quando se tem uma visão estratégica, quando se sabe manejar as competências você tem as melhores equipes na saúde, na educação na política econômico-social.
Cruzeiro do Sul - A senhora diz que sua campanha deverá focar o eleitorado jovem. Que mensagem pretende passar às novas gerações?
Marina Silva - Nós vamos focar em todos os públicos, mas eu disse que há uma sensibilidade nos jovens. Porque eles não se envolvem em projetos de poder pelo poder. O jovem se envolve com a visão de políticas públicas para o país. Quando você vê que há uma disputa de poder pelo poder a juventude fica um pouco equidistante. Quando eles percebem que tem cheiro de mudança, de algo que sinaliza para o futuro, ele se envolve pois sabem que são a mola propulsora desse país. Mas também há um movimento suprapartidário e as pessoas idosas, inclusive, estão se envolvendo nas questões ambientais. Eu vejo algumas senhoras que me abordam e dizem: “senadora eu vou votar na senhora porque na minha época não tinha essa história de meio ambiente; a gente não tinha consciência do que estava fazendo”.
Cruzeiro do Sul - A senhora declarou que ter deixado o PT foi um processo doloroso. Ainda guarda um pouco de mágoa, ainda está atrelada ao ‘petismo’?
Marina Silva - Graças a Deus nunca tive mágoa; o que eu tenho é gratidão. Por ter sido ministra do presidente Lula durante cinco anos e meio; pelo aprendizado que tive dentro do partido (PT) durante trinta anos; lá tenho meus grandes amigos; meus grandes companheiros. E os erros que foram praticados por alguns, e que estão sendo investigados e devem ser punidos, é injusto imputá-los a todos. A maioria dos petistas são pessoas como eu, que tem sonhos, esperança e são pessoas honestas. Eu saí pelas mesmas razões que fiquei durante trinta anos no PT; eu fiquei acreditando que era possível fazer políticas sociais. E fizemos; fiquei acreditando que era possível fazer políticas ambientais voltadas para o desenvolvimento sustentável. Na primeira parte eu acho que o presidente Lula acertou; na segunda parte, infelizmente ele não compreendeu. No momento em que eu vi que poderia me juntar com outras pessoas para dar esse segundo passo eu fiz; não fiz sem dor, mas ganhei novos companheiros.
Cruzeiro do Sul - Quando foi ministra, a senhora acumulou um desgaste com a hoje candidata Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil. As desavenças foram superadas?
Marina Silva - É uma relação de respeito. Nós trabalhamos juntas durante cinco anos e meio e claro que a mídia sempre mostrava os momentos de divergências entre a gente. Mas nós tivemos muitos momentos de convergência.
Cruzeiro do Sul - Vocês têm se falado?
Marina Silva - Nós nos falamos no Dia Internacional da Mulher. Nos encontramos no plenário do Senado; nos comprimentamos obviamente, como sempre. Eu até a chamei de ministra e ela me pediu: “pode me continuar a me chamar de Dilma”. Eu sempre digo que não sou inimiga da Dilma; do Serra e nem do Ciro. Este último por sinal é muito meu amigo, pois me ajudou muito quando eu era ministra do Meio Ambiente. E o (ex) governador Serra quando era senador me ajudou a aprovar alguns projetos que eu não teria conseguido aprovar se não fosse a ajuda dele. Já o presidente Lula me chamou para ser sua ministra; então eu sei separar as pessoas das ideias. Acho que política amadurecida é isso. Eu não deixo de fazer a crítica com consistência; defender aquilo que eu penso, mas não significa inimizade , nem de desrespeito.
Cruzeiro do Sul - As doações ao PV passaram de R$ 20 mil em todo o ano passado para R$ 200 mil entre janeiro e março de 2010, um avanço de mais de 1.000%. Esse salto porém, não significa fartura. Tal montante, segundo o próprio partido, não conseguiu cobrir nem mesmo a produção do mais recente programa do partido na TV, que custou R$ 300 mil. Como o partido da senhora pretende arrecadar mais verba para a sua campanha. A meta é arrecadar R$ 3 milhões por doações online e R$ 5 milhões só na pré-campanha? Como atingir essa patamar? Hoje o partido está mais na dependência do Fundo Partidário, da ordem de R$ 1,6 milhão.
Marina Silva - O PV está fazendo sistema para arrecadar pela internet e está na fase de implementação. Mas foi uma coisa boa e as pessoas começaram a contribuir. Isso ainda nessa fase inicial de pré-campanha. O nosso lema é contribuição de muitos com pouco, em vez de poucos contribuindo com muito. Temos pessoas sim que vão contribuir nessa fase de pré-campanha, que são as doações ao partido. E a expectativa é que aumente sim. Queremos fazer isso de formas pulverizada. Mas com certeza teremos uma campanha com dignidade, com cidadania política, em termos financeiros.
Cruzeiro do Sul - Aumento de impostos para indústrias poluentes. Como vai funcionar? Quais as alíquotas? Algum paralelo em outro País? Nesse sentido, a senhora não vê a necessidade
de uma reforma tributária no Brasil?
Marina Silva - Nós estamos ainda discutindo propostas de governo e detalhes dessa natureza vamos remeter posteriormente à imprensa. Nós estamos pensando em instrumentos econômicos que favoreçam o incentivo às políticas corretas com sustentabilidade e hoje se discute no mundo inteiro como onerar a produção insustentável. Esse é um debate que passa pela questão da precificação do carbono, que é o princípio do poluidor pagador.
Cruzeiro do Sul - A senhora manterá o tripé da atual política econômica: metas de inflação, superávit primário e o câmbio flexível?
Marina Silva - Nós vamos integrar as conquistas dos últimos 16 anos. No que concerne o Plano Real, a macroeconomia tem trabalhado com esse tripé: controle de inflação, superávit primário e o câmbio flutuante. Sem precisar institucionalizar a estrutura do Banco Central; acho que nós ja temos um BC que é independente, que esse tripé deve ser mantido. Agora, precisamos olhar atentamente para os juros, porque nós precisamos ter mais recursos para os investimentos no setor produtivo.
Cruzeiro do Sul - E sua posição sobre os transgênicos. Empresários da área de agribusiness consideram ser essa ‘ferramenta’ avanço em relação à pesada carga de agrotóxicos na lavoura.
Marina Silva - A minha posição é que o Brasil deveria ter um modelo de coexistência. Infelizmente no Brasil não foi aprovado uma lei que possibilite um modelo de coexistência. Uma lei que só favorece o transgênico. Por que quem não quer ter transgênico não tem como proteger sua produção. O Brasil poderia ganhar duas vezes, tanto com transgênico como o não transgênico.
Cruzeiro do Sul - Qual a avaliação que a senhora faz de nossa legislação ambiental. Precisa de mudanças? Quais seriam essas mudanças?
Marina Silva - A legislação Brasileira é considerada por especialistas de dentro e fora do Brasil como uma das melhores do mundo. O problema da legislação ambiental brasileira é a baixa implementação, por que infelizmente no Brasil nós temos uma cultura que ao contrário de passar no teste se quer mudar o teste. A legislação diz que é para fazer assim: recuperar a reserva legal, ter cuidado com as nascentes, os mananciais...não contaminar o solo e aí em vez de a gente passar no teste, criando instrumentos econômicos, a tecnologia o conhecimento os incentivos, a gente muda a legislação. Só que a natureza não muda; ou seja, mudou o teste mas não passou o teste. Qual a agenda agora: é parar de errar; corrigir o erro e prevenir contra o erro.
Cruzeiro do Sul - A senhora mudaria alguma coisa, caso eleita?
Marina Silva - A legislação ambiental brasileira é muito boa; tem algumas coisas que podem ser atualizadas, mas a essência como foi feita pelo constituinte originário, o artigo 225 da Constituição Federal e pelo constituinte derivado, na suas várias manifestações legais, como o código, a lei de crimes ambientais, a lei das águas, o sistema nacional de unidade de conservação...são bons.

sábado, 10 de abril de 2010

Serra é oficializado e campanha deve esquentar


Veja as quentinhas de hoje sobre o assunto:


** O ex-governador de São Paulo, José Serra, enfim lançou sua pré-candidatura à Presidência, em evento realizado em Brasília. Contou com a presença de importantes lideranças tucanas e de partidos aliados. Integrantes do tucanato sorocabano também estiveram presentes. Cerca de quatro mil pessoas acompanharam o evento, segundo os organizadores.

** Acompanhei a transmissão do evento pela internet. Porém, a transmissão ao vivo do PSDB caiu a toda hora e ficou mastigando. Vale destacar que a do PT, no lançamento da Dilma, não houve esse tipo de problema. Mas no evento sobre emprego e qualificação profissional promovido por centrais sindicais, ontem, em São Bernardo, no ABC Paulista, também com transmissão pela web, houve falhas e muitas foram as reclamações de internautas.

** Sabrina Satto, ex-BBB e uma das apresentadores do programa Pânico, durante a cerimônia de lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra à Presidência, ontem em Brasília, sapecou essa pergunta para FHC: “Quem tem a cabeça mais brilhante, Serra ou Alckmin (os dois calvos)?”. FHC saiu com uma bem tucana: “Os dois são brilhantes”.

** Ainda durante o evento, acompanhado por esta coluna pela internet, as primeiras frases de Serra foi: “Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.

** Num discurso longo, Serra não poupou críticas indiretas a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em várias áreas e voltou a repetir seu slogan de que o “Brasil pode mais”, que tem sido rejeitado por petistas. Também falou sobre sua vida, família, suas ações realizadas enquanto governador de São Paulo e outras funções publicas que ocupou ao longo de sua vida pública. Destacou ainda sua militância estudantil e contra a ditadura.

** Serra concluiu seu discurso afirmando: “Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais”.

** As alfinetadas ficaram por conta dos integrantes do tucanato e líderes de partidos aliados. Primeiro a discursar, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), partiu para o ataque indireto a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmando que o eleitor terá que escolher entre um líder preparado e uma “líder de nada e auxiliar burocrática”.

** O ex-presidente Fernando Henrique ainda disparou críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmando que a gestão petista é pautada pelo marketing.

** Já o ex-governador Aécio Neves (Minas Gerais), aclamado por militantes e lideranças da oposição como vice para a chapa presidencial tucana, criticou o governo Lula dizendo “que o Brasil não foi descoberto em 2003”.